Nesta segunda leitura, tenho observado que o Conde Olaf está muito mais maldoso e violento. Continua incrivelmente engraçado, mas muito mais vil, e cínico! O disfarce de Shirley ficou muito engraçado e estou ansiosa pra ver como deixaram Neil Patrick Harris na adaptação pra Netflix. No volume 4, senti falta do Conde Olaf, pois ele só apareceu na metade pro final e ainda assim, poucas vezes. O capataz Flacutono foi quem roubou a cena, e por vezes me confundiu achando que seria Olaf. Faz muitos anos que li os livros e não tenho muitas lembranças dos disfarces do Conde Olaf, Shirley surpreendeu. Embora nesses primeiros volumes o autor tenha seguido uma fórmula, os plano mirabolantes de Olaf para conseguir a fortuna dos Baudelaire são sempre originais.
As mortes também ficaram mais violentas, comparando com os primeiros volumes. Ser devorado por sanguessugas e esmagado numa máquina de prensar madeira não são mortes comuns em livros para criancinhas.
A personagem Tia Josephine é hilária, as correções gramaticais, os seus medos e o diálogo final dela com Olaf me arrancaram boas risadas. Da mesma forma, o duelo de Sunny (dente x espada) no livro 4 foi surreal e muito engraçado. E Phil, o otimista, continua na minha lista de melhores personagens. Acho divertido como ele só enxerga o lado bom de tudo. Um personagem que tem crescido bastante é o Sr. Poe. Antes achava ele chato, mas nessa releitura ele tem se mostrado bem engraçado. Eu acho interessante que os adultos são geralmente irresponsáveis e imuteis, mas mesmo assim os órfaos conseguem enxergar qualidades e nutrir algum grau de afeição por eles, pelo menos em relação aos tutores Tio Monty e Tia Josephine.
A história dos órfãos Baudelaire fica melhor a cada livro. Não sei se é uma série que agradaria a todos, por que tem um humor bem característico, muita ironia e humor negro. Além disso, os personagens adultos são bem caricaturais (atrapalhados, carentes, bobões). E as situações são irreais, surreais, assim como alguns diálogos. Isso tudo me agrada imensamente, mas algumas pessoas podem considerar como defeitos.
A história dos órfãos Baudelaire fica melhor a cada livro. Não sei se é uma série que agradaria a todos, por que tem um humor bem característico, muita ironia e humor negro. Além disso, os personagens adultos são bem caricaturais (atrapalhados, carentes, bobões). E as situações são irreais, surreais, assim como alguns diálogos. Isso tudo me agrada imensamente, mas algumas pessoas podem considerar como defeitos.
Lamento muito a tradução brasileira não ter seguido a brincadeira dos títulos originais. As iniciais dos títulos são sempre repetidas nos volumes (The Wide Window e The Miserable Mill, por exemplo). Embora não tenha um significado mais profundo, é divertido. Bom, estou bem ansiosa para o volume 5 e 6, pois são os meu favoritos.
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