segunda-feira, 24 de julho de 2017

Vagabond #9 #10 #11 - Takehiko Inoue

A leitura de Vagabond tem sido maravilhosa e surpreendente. É um mangá de samurai, de ação, mas ao mesmo tempo é tocante, delicado e poético, sem ser piegas ou dramático. Os personagens coadjuvantes são carismáticos, cheios de camadas, crescem junto com o protagonista e alguns até disputam a preferência com Musashi. 

Nos arcos desses volumes, Musashi enfrenta os samurais da Casa Yagyu, justamente a família que acolheu Otsu, lá no início da saga. O chefe da casa é um velhinho muito fofo, conhecido pelo nome de O inigualável. Achei esse arco o mais divertido até agora, pois os planos de Musashi para conseguir desafiar o castelo são originais e bem criativos. Musashi é um samurai sem técnica definida, que se garante na luta apenas com o seu instinto e grande força, mas ele consegue compensar essa falta de técnica com ousadia, inteligencia e criatividade. 

Sobre os outros personagens, foi uma delícia rever Takuan. Posso dizer o mesmo sobre Matahachi, tem sido muito engraçado ler as histórias dele, da mãe e do tio. Otsu está crescendo de forma formidável, e está se tornando uma das personagens mais interessantes do mangá, principalmente depois da decisão de partir da Casa Yagyu. Jotaro, no entanto, é o ponto fraco, esse moleque ainda não desceu.

Pra quem gosta de lutas, confrontos, artes marciais, Vagabond é um deleite. Nenhum embate se repete, sempre tem alguma novidade ou uma situação surpreendente. É uma história que não dá pra prever o que vai acontecer. Também é uma história bonita, com metáforas lindas e dramas envolventes. Ah! e que desenho maravilhoso!

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